segunda-feira, 31 de março de 2014

Google Fucking Storm e a Rádio Trânsito




O trânsito em São Paulo me lembra o Natal. É presépio pra todo lado.

Sua vida caiu na rotina? Ah, vem pro trânsito. Sempre novas e emocionantes aventuras. Divertidas, nem tanto. Pior pra quem tem o trânsito como rotina.

Tudo que é emocionante acaba sendo perigoso. Se o trânsito não te mata, te deixa com estresse, doença essa que só conheci de perto depois que me mudei pra São Paulo. Se é doença de gente rica, não avisaram na periferia. Pobre também é estressado, e muito. Também, comprando no Supermercado Dia, quem não seria?

Pra alguns dirigir um automóvel é como jogar videogame, tipo GTA. Muitos fazem igualzinho, incluindo a ação de roubar os carros e passar por cima dos pedestres, sem ganhar porra nenhuma com isso. E quando chove? Com a chuva a dificuldade é dobrada, é tipo o chefão da fase.
            
            Dirigir em dias de chuva é torcer pra que seu carro seja anfíbio e a concessionária só esqueceu de te avisar, brincar de carrinho bate-bate da vida real ou encontrar seu Uno Mille debaixo de um ipê de meia tonelada. A culpa ainda vai ser sua porque o ipê tinha 387 anos.
                  
             Se der sorte, pode participar de uma dinâmica de grupo em um cruzamento em que os semáforos estão desligados. O próximo Agora ou Nunca do Luciano Huck vai ser gravado num desses.


                  
             Deviam inventar um aplicativo pra isso, sei lá. O Google devia inventar o Google Rain. Quer dizer, Google Fucking Storm. Ele ia dizer onde o bicho tá pegando, de forma literal. Tipo: Alagou!, Sem Semáforo! ou Fudeu!. Vou patentear a idéia.
                  
            Quando chove eu prefiro nem sair de casa de carro. Nem sair de casa. Nem sair. Nem.
                  
            Se não tiver jeito e eu ter que encarar, como ainda não inventaram o Google Fucking Storm, eu ligo na Rádio Trânsito e vejo os principais pontos de alagamento e congestionamento. Esperto eu, né? Mas passo nervoso também.
                  
             Não sei se é porque eu sintonizo o rádio só em horários de pico, mas naquela Rádio Trânsito o trânsito tá sempre uma merda. Tenho a impressão que nunca vou ouvir o locutor dizer:

– Trânsito livre em todas as vias da cidade, sem nenhum carro nas ruas, e ..... o que você está esperando pra sair?

Se eu ouvir isso um dia, com certeza o locutor vai emendar um “Primeiro de Abril”!

Fora que as informações são sempre preciosíssimas: “E em toda a cidade, 65 árvores caíram”.

E daí? Chama a Associação de Proteção aos Direitos dos Vegetais. Ou abrace uma árvore. O que a minha cidade tem de árvores, São Paulo tem de árvores caídas.

E eles não dizem os pontos onde caíram as árvores, o que não adianta nada. É tipo batalha naval. Mais fácil se dissessem: “E na região do Brooklin 60 árvores caíram”. Ótimo, se eu for levar meu cachorro pra mijar evito a Berrini.

Do nada entra: “A VOZ DO OUVINTE”. E o ouvinte deixa o recado. É nessas horas que eu queria ser o cara que responde, de tão idiota que é pergunta:

-                                 Bom dia, parabéns pelo trabalho de vocês eu sempre acompanho. Meu nome é Paulo, eu estou na avenida Santo Amaro e tá tudo parado, estou a 1 hora com o meu carro desligado. Queria saber qual a sugestão de vocês.

            Eu responderia:

-                                 Olha Paulo, posso estar errado, mas acho que com o carro desligado você não vai muito longe. Pô Paulo, dorme. Põe uma música tranquila e dorme. Tem Bee Gees?? A não ser que você voe. Ou esteja dirigindo um transformer. Se estiver no Bumblebee pegue o corredor.

Acho legal quando uma voz fala o nome das ruas e a repórter vai explicando as condições.

Avenida dos Bandeirantes - Trânsito lento nos dois sentidos da Bandeirantes devido a um grande acidente e pontos de alagamento.

É bonito o jeito que eles falam. Passa credibilidade. Seria mais legal se fosse assim:

Avenida Nove de Julho – Trânsito carregado nos dois sentidos da Nove de Julho. O jeito é pegar um atalho pela Alameda Jaú e também tomar no.....

Avenida 23 de Maio – Se fudeu!!! 23 a essa hora??? Hahaha que otário!!

Marginal Tietê – Na Tietê a coisa tá fedendo, o trânsito bastante poluído e vir por aqui é sujeira.

Itaim – Itaintupido, itaimpossível, itaintransitável.

Avenida Guarapiranga – A vida é muito curta pra viver na Guarapiranga.

Avenida Paulista – Tudo bem parado na Paulista em decorrência da marcha da maconha que torna o trânsito mais.......... mais......... mais......

Rua Augusta – Na Augusta tudo andando muito rápido em decorrência da marcha da cocaína, todo mundo aí de bem, legal, falando pra caramba, o trânsito bem bacana, rápido, rápido, rápido, vou tomar uma cerveja, um abraço.

Região do Brás – E pra você que vai para a região do Brás, e por acaso for na casa do Ernesto, dá uma ligada antes porque pode ser que ele não esteja. Se não entendeu essa, clica aqui.

Radial Leste – Viiiiiiiiishhhiiiiiii!! O que você tá fazendo aí ouvinte?

Tatuapé – Tá tú a pé mesmo, porque com o trânsito congestionado todo mundo resolveu ir andando.

Carrão – Carrão, carrinho e carro médio. Ninguém sai do lugar

Corinthians Itaquera – Tráfego lento, mas tráfico intenso.

Rodovia dos Imigrantes – Pra quem vem pra São Paulo a dica é: evite São Paulo. Se chegar, consulte o Google Fucking Storm.



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quinta-feira, 27 de março de 2014

Um jogo de dar pena




Ontem fui ao Morumbi ver o jogo do São Paulo e secaram até a água das privadas. Serviço encomendado. Macumba!!

Imagina uns 10 caras que encararam uma feijoada completa, com torresmo à vontade, 3 caipirinhas e 6 cervejas (cada um), se levantaram da mesa e entraram em campo. Foi o time que eu vi ontem.

Saí derrotado, com sono e pensando: "Amanhã eu tô fodido". Juro que achei que hoje estariam me enchendo o saco.

E estão! Fdp's!

-       - O São Paulo caiu!
-       - Vai pra puta que pariu!

Me agrada a rima.

Enquanto uns zoam, outros apenas observam.



O Facebook parece o programa do Neto e as piadinhas idiotas infestam minha timeline. Uma Pena. Polense. Aliás um baita de um time. Pelo menos ontem agiu como um.

Dou risada e participo, não tem o que fazer. Vi meu time ser campeão do Brasil, das Américas, do Mundo, mais de uma vez. Três. Aqui é TRICOLOR!!  Já tive meus momentos de socar a tela do computador, mas parei depois que vi o quanto custa uma nova.

Mas tem gente que soca gente, e achando que não vale nada.

EU AVISEI QUE IA DAR MERDA.

As torcidas organizadas são como vírus que destroem o futebol. Se instalam aos poucos, se multiplicam e vão deteriorando a célula por fora. Quando você se dá conta, sente vergonha de ver gente ostentando o mesmo manto que o seu. E tem bastante gente boa, viu? Advogados de porta de cadeia, engenheiros de boca de fumo, administrador de tráfico, praticante de tiro ao alvo aleatório e lutadores de pedaços de pau. Entre outros.

Quando essa podridão de gente espanca até o morte um torcedor de outro time, num ponto de ônibus, sozinho, vítima de emboscada, trabalhador e pai de família, a gente imagina qual é o limite que divide o futebol. Em que momento ele deixa de ser um esporte pra virar uma doença? Uma Pena. Polense.

Não deu outra. Espancaram um torcedor do São Paulo ontem, do mesmo jeito e com as mesmas barras de ferro que levaram a vida do pai de família. Tá internado no Hospital das Clínicas. Vai sobreviver pro Round 2.

Agora ficou pau a pau (embora são paulinos evitem essa expressão). Preferimos no zero a zero. Toma Lá Dá Cá! Violência gerando violência, o povo gerando pânico e a mídia exagerando. Gera medo. Gerasamba.

Mas eu sei que pra alguns o jogo ainda não tá empatado. Afinal um morreu e o outro só tá internado. Empatado mesmo não está. Está, mas não está. Está?

Estando ou não estando, corro o risco de amanhã ser espancado por um bando de marginal vestindo algum ”manto sagrado”. Algum imbecil que enxerga minha cara como uma tela de computador, dentro da garantia.

Ou vou encontrar por aí outra manchete manchada de sangue com o mesmo vermelho que tinge o escudo do meu time.

Uma Pena.


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quarta-feira, 26 de março de 2014

85 maneiras de dizer "Vou fazer cocô"




Decidi pesquisar as mais comuns, diferentes e engraçadas formas com que o brasileiro nomeia o seu ato defecatório. As maneiras encontradas foram das mais variadas, e a internet tem uma infinidade delas, portanto a tarefa não foi das mais difíceis. Foi um peido!

Encontrei mais de 100, porém muitas que não fazem sentido nenhum.

Trombei também com muitas que se repetem como “Levar o Pelé pra natação”e “Levar o Robinho pra natação”. Optei pelo atleta do século, logicamente. Afinal, pra dar nome a um ato de tamanha significância, tem que ter no mínimo ganho uma Copa do Mundo. Pelé ganhou três. Não é pouca bosta não!

Cagar é arte, e das mais complexas. É uma matemática detalhada e ao mesmo tempo um ato de reflexão. Isso pode explicar a infinidade de homenagens à artistas, números e personalidades.

Cagar é mítico, filosófico e, no mínimo, inspirador. Pergunte aos grandes pensadores qual seu momento de maior criatividade. A resposta vai ser certeira: cagando.

E não tenha vergonha quando, no trabalho ou na escola, em casa ou no clube, o desespero lhe bater à porta, o suor lhe molhar a face, e a única luz no fim do túnel seja gritar pro mundo todo ouvir: “Vou fazer cocô!”. Ou então que vai...
1-    Defecar
2-    Escorregar o Mandela
3-    Levar o Pelé pra natação
4-    Passar um fax
5-    Soltar um Bahuan
6-    Fazer Totô
7-    Número 2
8-    Soltar um barro
9-    Cortar um churros
10-O charuto tá no beiço
11-Tá na porta
12-Sujar a tigela
13-Passarinho quer beber água
14-Colocar o Robinho em campo
15-Chapiscar a louça
16-Afogar a marmota
17-Soltar um barro
18-Fazer exame de fezes
19-Obrar
20-Mandar o Obama pra Casabranca
21-Fazer rapel sentado
22-Desembrulhar a mortadela
23-Parir por trás
24-Escorregar o Lolo
25-Descer o elevador pro térreo
26-Conversar com a Dona Deca
27-Regar as flores do azulejo
28-Libertar o refém
29-Piscar pro bocão
30-Construir uma barragem
31-Mostrar pra Celite quem manda aqui
32-Fazer um depósito no Banco de Boston
33-Modelar a Argila
34-Exercitar o esfíncter
35-Fazer um descarrego
36-Mandar um BBB pro paredão
37-Romper o protocolo de Kyoto
38-Esvaziar o boot
39-Parir a Sucuri
40-Tirar o macaco da jaula
41-Criar uma arte barroca
42-Conjugar o verbo defectivo
43-Atender um chamado natural
44-Amputar a canela do Mike Tyson
45-Sentar no trono de ferro
46-Livrai-me de todo o mal
47-Invadir propriedade privada
48-Mandar um torpedo ilimitado
49-Contar milho
50-Fazer um download
51-Esvaziar a dispensa
52-Descomer
53-CAGAR!


Esses foram os principais que encontrei por aí. Mas esse momento é tão único e especial pra cada um, que posso enumerar tantas outras maneiras exclusivas de anunciar o seu trabalho, que eu mesmo criei:

54-Votar na Dilma
55-Fritar o kibe
56-Take a Shit
57-Mmmmm... mmmmmmm... mmmmmm
58-Dar um mergulho no oceânus
59-Ir pra Chicagô
60-Socar o Balrog
61-Libertar o João de Barro
62-Mandar a magia do Dhalsim
63-Alagar o fuscão preto
64-Assinar a Lei Áurea
65-Escrever no quadro negro
66-Ressuscitar o Mussum
67-Testar se o encanamento é Tigre
68-Essa bosta é Fribosta?
69-Dar Welcome to Maguila
70-Compor um funk
71-Treinar na Ponte Preta
72-Cozinhar o marrom glacê
73-Tirar um extrato da poupança
74-Expandir o buraco negro
75-Convocar o cavaleiro das sombras
76-Enfrentar o Darth Vader
77-Produzir um Harlem Shake
78-Lambuzar a parede do reto
79-Expelir uma solitária afrodescendente
80-Baixar a discografia do Ary Barroso
81-Ouvir o Black Sabbóia
82-Ir no show dos Morenos
83-Assistir a um Blackboster
84-Evoluir o Pokemón, o Pichakú

Você deve estar pensando que eu não devo ter lá muito o que fazer pra estar aqui escrevendo sobre tão substancial assunto. Na verdade, não tenho mesmo. Só escrevo porque nesse momento estou quieto, sentado e concentrado, enquanto corto o rabo do macaco.

Não disse que eram 85?

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segunda-feira, 24 de março de 2014

Os 12 tipos de BRAGGER




Quem nunca postou uma foto do almoço, divulgou uma novidade ou usou o Instagram pra registrar o dia de folga na praia, só pra causar inveja nos amigos enfurnados no calor do escritório?

A verdade é que essa exposição está enchendo o meu saco, e de muita gente que eu conheço. Não me interessa a sua vida. Posta alguma coisa que me interesse, o que acontece no mundo de relevante, um vídeo engraçado, uma dica que me ajude com alguma coisa, mas menos o que você comeu, vai. Ou QUEM você comeu.

A ostentação virou uma praga virtual.

Esse tipo de comportamento já ganhou até nome: BRAGGER. É um outro jeito de se chamar um exibido. A palavra deriva do inglês, e significa “fanfarrão”. Como diria Capitão Nascimento na versão americana de Tropa de Elite: “Number two, you are a bragger!“

Com a popularização da hashtag (#) o inferno ficou ainda mais quente. E como o bragger adora uma hashtag, né? #fato

Com o crescimento deste tipo insuportável de gente, decidi listar os tipos mais comuns. Se você for um deles, não é nada pessoal, mas com certeza você já está bloqueado da minha timeline.

Tá vai, eu assumo, já fui um. Pode ser que ainda seja.


Os 12 tipos de BRAGGER



1 . Viajante 24 horas – Fica o ano inteiro postando fotos de suas viagens, deste ano e de anos anteriores. Nem a Disney de 1985 parece velha demais pra sua timeline. Esse parece que não trabalha e vive viajando. Visita o Cristo e faz a pose errada, vai à Disney e nem sabe quem é o Mickey! Fico Pluto com isso! #omundoépequenopramim








2. Rei do Camarote – Dá até pra escutar a música que está tocando pelas fotos das pistas de dança, camarotes, bebidas e amigos interesseiros e, claro, invejosos. #trazabebidaquepisca #agregandovalor #status






3. Zé Bonitinho(a) – Meu cabelo é lindo, meu nariz é lindo, meu corpo é lindo, olha meus peitões. Fotos na academia são o auge. Um espelho é o suficiente pros chamados selfies, os aficionados por autorretratos. Destaque sempre pro bicos de pato, com lábios de X-Burguer. #aceitaquedoimenos #beijonoombro #tuainvejafazmeusucesso





4. O Sociável – Acha que conhece todo mundo mas não passa de 20 seguidores no Twitter. É do tipo que curte os próprios posts e vai sozinho ao cinema. Não perde uma oportunidade de marcar pessoas conhecidas nas fotos de terceiros, mesmo que não tenha nada a ver com o assunto. Na maioria dos casos, não tem mesmo. #sigammeosbons





5. Mãe Coruja – Todas as gracinhas, piadinhas, elogios e merdinhas do seu bebê vão para a timeline da Mãe Coruja. Até mesmo aquelas que só tem graça pra mãe. Em muitos casos o filho é uma peste e, por trás da tela do computador, a mãe tá histérica com a cinta na mão. Já existem registros de Pais-Coruja, mas estes preferem postar fotos do pintinho do filho. #bemdotadoigualopai



6. Eu tenho, você não tem – Tudo que compra, posta. Tudo que perde, também. Carro, moto, casa, ingressos de show, tablet, eletrodoméstico, sofá, puff, ferramentas, bicicleta, vibrador e até um novo emprego. Pra dar um toque de humildade, emenda um “sonho realizado”. #enfianocu




7. A Bem-amada – Só o marido dela é especial. Ai como ela é sortuda. É foto de flores, café na cama, bombom, caneca, aliança, ursinho de pelúcia, bilhetinhos no criado mudo. Pra que serve um momento a dois, especial, íntimo, senão pra esbanjar e matar as piranhas de inveja? Depois reclama do assédio em cima do maridão. Divulgando assim, até eu queria dar pra um cara desse. #melhormaridodomundo





8. O Manifestante – É ranzinza, negativo e reclama de tudo. Tem péssimo senso de humor e o mundo é um labirinto cataclísmico em sucessiva destruição. Entusiasta de Hitler, Stalin e Guevara, é confuso e às vezes volta atrás na sua opinião. É a favor das manifestações mas não levanta a bunda do sofá. Na falta de argumentos recorre a artigos da Revista Veja. #Ogiganteacordoumasvoltouadormir #NãoVaiTerCopa





9. Poeta da internet – Adora frases de efeito, mesmo que não entenda o que elas querem dizer. Procura no Google por citações de Drummond, Lispector, Fernando Pessoa, Olavo Bilac, Platão, Nietsche. “Pedras no Caminho? Recolho todas e construo um castelo”. #façameofavor





10. O exibido humilde – Ele (acha que) disfarça ao dar dicas do próprio sucesso. Não engana ninguém. #fazteucorre








11. Palmirinha virtual – Pra que ir a um restaurante se ninguém souber o que você pediu? Ou fazer aquele rango e não registrar? É clique no prato. Infelizmente, é um feijão com arroz mais deprimente que o outro. #meumiojoémaisbonito






12. Mr. Check In – Este é tipo João e Maria, só que ao invés de marcar o caminho com migalhas de pão, fazem os Check-In (registro de localização). Geralmente estão em lojas de grife, restaurantes finos, baladas caras e lugares sofisticados, mesmo que só passe lá pra isso. O importante é pegar o wi-fi. Nunca vi ninguém fazer check-in no Restaurante Popular ou em um Atacadão no Brás. #Ladraodewifi







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